Trabalhadores da Repar fazem ato por mais segurança no trabalho
Colaboradores se reuniram nos portões da refinaria em Araucária, RMC.
Segundo Sindipetro, Petrobras resiste à discussão das políticas de segurança.
Trabalhadores da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) - indústria da Petrobras - em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, fizeram um ato no início da manhã desta quarta-feira (19) por mais segurança nas condições de trabalho. Segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR/SC), Silvaney Bernardi, cerca de 10 mil colaboradores participaram da manifestação nos portões da refinaria. Número não confirmado pela empresa.
Trabalhadores da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) - indústria da Petrobras - em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, fizeram um ato no início da manhã desta quarta-feira (19) por mais segurança nas condições de trabalho. Segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR/SC), Silvaney Bernardi, cerca de 10 mil colaboradores participaram da manifestação nos portões da refinaria. Número não confirmado pela empresa.
Trabalhadores se reuniram em frente aos três portões da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na Região metropolitana de Curitiba (Foto: Divulgação/ Sindipetro)
"Fizemos este ato em defesa da vida. Buscamos um maior espaço para a empresa discutir as políticas de segurança no trabalho, pois há um número crescente de acidentes”, disse Bernardi ao G1.
A mobilização nacional foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Federação Única dos Petroleiros (FUP), em parceria com os sindicato de petroleiros, da manutenção industrial, dos petroquímicos, da construção civil, da construção pesada, todas as categorias de trabalhadores que prestam serviços à Petrobrás. Em Araucária, o ato começou às 7h30 e atrasou em uma hora a entrada dos colaboradores aos postos de trabalho.
Segundo Bernardi, “acidentes gravíssimos” já ocorreram na Repar e “por sorte” ninguém ficou ferido. “No fim do ano passado houve um explosão em uma caldeira. Este ano, as pás de uma máquina se romperam e foram lançadas em uma área de circulação de pessoas. Por sorte, ninguém estava passando ali”, contou.
Além disso, o presidente da Sindipetro PR/SC afirmou que o treinamento de combate a situações de emergência é quase inexistente em virtude do número de funcionários e do ritmo de trabalho, que impossibilita a dispensa para o treinamento.
“Temos algumas propostas para políticas de segurança, a principal é o aumento de efetivo próprio de profissionais especializados nos sistemas de segurança no trabalho”, disse o presidente. "A Petrobras vem resistindo a discussão das políticas de segurança", ainda acrescentou.
De acordo com o sindicato, a média anual da Petrobras é de 19,31 mortes.
A Petrobras informou que mantém diálogo aberto e permanente com as lideranças sindicais e está em negociação para o Acordo Coletivo de Trabalho 2011.
Fonte: http://g1.globo.com
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