terça-feira, 8 de novembro de 2011

Samu, O melhor do Mundo?

Morre estudante de enfermagem que não foi atendida pelo Samu

Ela não foi socorrida pois ligação para o serviço foi feita por uma amiga, que não estava ao lado da vítima
  Foi confirmada na tarde desta quarta-feira a morte da estudante de enfermagem Gabriela Franciscatto, 22 anos. Ela passou mal na segunda-feira, mas não foi atendida pelo Samu, pois a amiga que pediu socorro não estava no mesmo local que Gabriela.
Ela morreu na noite desta terça-feira no Hospital Dom Vicente Scherer. Segundo amigos, ela teve um AVC hemorrágico.
Às 11h desta segunda-feira, Lorena da Silva, 40 anos, recebeu uma ligação de socorro de Gabriela, que é de Frederico Westphalen, no norte do Estado, e morava sozinha em um apartamento na Cidade Baixa. Ela dizia que estava com muita dor de cabeça e não sentia um lado do corpo.
  Lorena tentou acalmar a amiga, pediu para ela chamar o síndico do prédio ou amigas que estivessem mais próximas, já que não estava na cidade, enquanto isso ela ligaria para o Samu.
  Em seguida, Lorena entrou em contato com o Samu e explicou a situação. No entanto, recebeu a informação do atendente que nada poderia ser feito, pois o chamado deveria partir da própria vítima ou de alguém que estivesse ao lado dela, assim o médico poderia avaliar a situação e mandar ajuda, se necessário.
  Nervosa, ela ligou para Gabriela, explicou o que o Samu disse e voltou a pedir que ela chamasse ajuda de alguém que estivesse mais próximo, caso não conseguisse, voltasse a ligar.
Gabriela chegou ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) apenas às 15h, levada por amigos. No final da tarde foi transferida para o Hospital Dom Vicente Scherer.
  Na terça-feira, um grupo, formado por cerca de 50 alunos alunos do Instituto Porto Alegre (IPA), se colocou em círculo na frente das ambulâncias do Samu, com fitas e balões pretos, e rezou por Gabriela. O HPS não confirma se ela teve um AVC.
O que diz o Samu

De acordo com o médico responsável técnico pelo Samu em Porto Alegre, Jader Gus, o protocolo do serviço exige que o chamado para atendimento seja feito pela própria vítima ou por alguém que esteja no mesmo local que ela. A exigência visa evitar trotes e fornecer o maior número de detalhes possível, a fim de atender a vítima da melhor maneira. 
Texto extraído do site: http://www.cipeiro.com.br/

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